UM POUCO DO POUCO DE MIM...

Minha foto
São Vicente, São Paulo, Brazil
Uma jornalista que ama literatura e muito viaja nos poemas de Fernando Pessoa-"todos eles".Alguém que ainda gostaria que "o mundo fosse perfeito e todas as pessoas felizes"

terça-feira, 22 de janeiro de 2013



Primavera ou Verão ?
Freud Explica?

Sim, ele explica, mas se você não entendê-lo, pergunte a nossa amiga psicóloga, que ela traduz.
Considerando que há uma pessoa que exerce um domínio sobrenatural sobre você: te anulando, te destruindo, te impedindo de ser feliz.
Considerando que as tuas explicações sobre este assunto são tão absurdas, que chega a extremos de você acreditar na tua própria mentira.
Considerando que Édipo ficaria perplexo se te conhecesse.
Considerando que você não quer ser amada e sim usada.
Considerando que você não se goste, como é que você pode gostar de alguém?
Considerando que todas as minhas atitudes foram sempre espontâneas, que não tenho máscaras.Nem desculpas posso te pedir, porque, como disse Newton: “Para cada ação há uma reação”. E você mereceu todas as minhas reações.
Considerando que para ser feliz no amor, é necessário estar liberto de traumas amorosos do passado. E, admitindo que o meu amor não foi o suficiente para apagar as tuas amarguras, e nem curar da tua doença, decidi sair DEFINITIVAMENTE da tua vida.
Renunciar é ter a grandeza de reconhecer que a gente se sente pequeno, quando não nos fazemos amar. E aí me lembro de uma frase de Ovídio: “É necessário tanto talento para conservar as conquistas, quanto para fazê-las. Para conquistar, o acaso ajuda. Conservar é uma obra de arte”.
Renunciar e desprender-se de todo o egoísmo, dando oportunidade a quem amamos, de ser feliz com outra pessoa.
Renunciar não é resignação ou covardia. É, antes de tudo, tentar até o limite das forças e, quando tornar-se humanamente impossível, não devemos deixar criar raízes, que não sejam em nome do amor recíproco, tipo: Comodidade, hábito, contato, posse, etc.
Renunciar é elevar-se, e, ao mesmo tempo, diminuir o sofrer, porque sofremos quando estamos longe de quem amamos. Mas sofremos muito mais enquanto estivemos perto de quem não nos amou.
Renunciar é refletir, que são aquelas pequeninas lágrimas derramadas por amor, que nos tornam pessoas grandes.
Renunciar é meditar sobre as palavras de Vinícius de Moraes: “A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida”. E aí, lembro com muito carinho de você, que de certa forma, és também como eu, não encontrando o teu encontro.
Renunciar é ficar triste por quem não sabe que é infeliz quem não entendeu, que no fim da relação, quem mais perdeu foi e sempre será quem menos se deu.
Renunciar não é nada, se compararmos que a pessoa amada é pouca no mundo, mas torna-se tudo, quando este pouco era todo o nosso mundo.
Renunciar é ter a dignidade de partir sem mágoas ou rancores, deixando uma porta aberta para uma sincera amizade.
Renunciar a quem amamos, não é renunciar ao amor, é ter a certeza de que age com caráter e lealdade, um dia o encontrará
E eu estarei sempre em busca, serei sempre uma apaixonada pelo amor. E só as pessoas apaixonadas são apaixonantes.
E, mesmo que nunca mais eu encontre o amor, valeu, mas valeu mesmo ter te amado. Porque aí eu fico com as palavras de Mahatma Gandhi : “A plenitude do amor de um só homem, neutraliza o ódio de milhões”.
Renunciar a quem amamos é tão sublime, que é mais do que morrer de amor. Porque a morte não é a perda maior. A perda maior é a pessoa amada que enterramos dentro de nós, enquanto vivemos.

Nenhum comentário: