
Quando me perguntam,,quase que a me inquirir, o porquê de não escrever versos alegres,textos leves e demonstrar uma alegria irreal,me calo,e me vejo lá dentro.
Num cenário que só a mim pertence e que por me pertencer,só eu conheço...Mais ninguém.
Ninguém entenderia meus sonhos,caso eu ousasse contá-los.No fundo sempre tive a impressão que não consigo transmitir o que realmente quero.E então me calo.
De vez em quando me entristeço, e esse "de vez em quando" é quase constante.De vez em quando,não quero mais estar entre a humanidade,que me fere,que me bate,que me arrasta pela rua triste,num caminho cheio de pedras. Pedras que me torturam a alma,mas eu nem falo que dói.Já me acostumei com coisas que doem,já me acostumei com pessoas que doem,com pessoas que me doem,com pessoas que me arrastam pela rua triste e cheia de pedras e ainda querem que eu sorria...