Eu sinto hoje aquele levante amargo dentro do peito que um dia senti e me feriu,
Eu tennho hoje alguns cabelos brancos e a pele já se indo prá dizer que estou partindo.
Eu vivo hoje de lembranças tão contidas e doidas que já nem sei mais onde guardar,de tantas
Eu teimo que hoje eu não saiba mais nada de mim,e me perca definitivamente para nunca mais me achar.
O medo daquela angustia sem fim, retornando prá dentro de mim me tira novamente a vontade de viver
Eu já sei o que é,eu já sei como dói, eu já sei como sangra,eu já sei como mata.
Mas não sei como cura ou se cura algum dia.
O QUE DIZER SOBRE O QUE VAI NA MINHA MENTE SE AO CERTO NEM MESMO EU SEI ? APENAS ESCREVO E VIAJO NESSA COMPLEXA MENTE QUE NO FIM NEM SAI DO LUGAR, PARA LUGAR ALGUM.
UM POUCO DO POUCO DE MIM...

- CHRISTIANNE RODRIGUES
- São Vicente, São Paulo, Brazil
- Uma jornalista que ama literatura e muito viaja nos poemas de Fernando Pessoa-"todos eles".Alguém que ainda gostaria que "o mundo fosse perfeito e todas as pessoas felizes"
quarta-feira, 16 de maio de 2012
DEPOIS DO FIM
E como lhes disse ontem, hoje eu morri.
E o que guardo de mim ,nem lembranças posso dizer ou mostrar.
Aqui dentro tudo se foi e eu não encontro motivos para voltar a viver.
A morte foi certeira no peito que já se cansou e foi como uma única agonia.
Fechei os olhos e esperei o meu ultimo suspiro que dessa vez não foi por ninguém.
E fui morrendo lentamente dentro do meu eu tão conturbado e desanimado.
Não queria sentir ,por isso parti e vou nessa longa caminhada ao desconhecido de mim.
Se na verdade nunca soube quem eu era, não será difícil a morte.
Acabou o medo, agora começa a vida solitária de quem anda sem destino nas noites
De uma alma que não espera nada, apenas a dor do que foi vivido e sentido na carne.
Levo comigo aqui dentro apenas meus versos que compus,muitos deles chorando
E ninguém que ganhou um deles nunca conseguiu senti-los
Uma sombra me acompanha agora,gélida na penumbra da noite fria.
Não sei o porque me acompanha se nem eu mesma sei para onde vou.
A morte me entrega ao que sempre procurei em outras passagens
A morte é o fim da caminhada sem graça e sem rumo que se tornou a MINHA VIDA.
E o que guardo de mim ,nem lembranças posso dizer ou mostrar.
Aqui dentro tudo se foi e eu não encontro motivos para voltar a viver.
A morte foi certeira no peito que já se cansou e foi como uma única agonia.
Fechei os olhos e esperei o meu ultimo suspiro que dessa vez não foi por ninguém.
E fui morrendo lentamente dentro do meu eu tão conturbado e desanimado.
Não queria sentir ,por isso parti e vou nessa longa caminhada ao desconhecido de mim.
Se na verdade nunca soube quem eu era, não será difícil a morte.
Acabou o medo, agora começa a vida solitária de quem anda sem destino nas noites
De uma alma que não espera nada, apenas a dor do que foi vivido e sentido na carne.
Levo comigo aqui dentro apenas meus versos que compus,muitos deles chorando
E ninguém que ganhou um deles nunca conseguiu senti-los
Uma sombra me acompanha agora,gélida na penumbra da noite fria.
Não sei o porque me acompanha se nem eu mesma sei para onde vou.
A morte me entrega ao que sempre procurei em outras passagens
A morte é o fim da caminhada sem graça e sem rumo que se tornou a MINHA VIDA.
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