De vez em quando fujo de mim e me perco nas estradas que não dão em nada.
Mas sempre volto...É fato !
Porque saio ainda acorrentada a um nada, e a cada vez esse elo diminui meus limites.
Se asas eu tivesse,tudo seria diferente.
Se sonhar eu soubesse,minha realidade seria outra.
Parto de tempos em tempos prá me machucar e despedaçar uma vida inteira.
Volto na calada da noite, onde ninguém me vê, ninguém me escuta.
Porque volto sem nada,sem alma...triste.
Mas é necessário fugir de mim,porque eu também não me basto
Não vivo o que me basta,não desejo o que me cabe
Então tenho que fugir de vez em quando, a procura de um porto que me detenha
A procura de uma alma que há tempos fugiu do meu corpo
Christianne Rodrigues
O QUE DIZER SOBRE O QUE VAI NA MINHA MENTE SE AO CERTO NEM MESMO EU SEI ? APENAS ESCREVO E VIAJO NESSA COMPLEXA MENTE QUE NO FIM NEM SAI DO LUGAR, PARA LUGAR ALGUM.
UM POUCO DO POUCO DE MIM...

- CHRISTIANNE RODRIGUES
- São Vicente, São Paulo, Brazil
- Uma jornalista que ama literatura e muito viaja nos poemas de Fernando Pessoa-"todos eles".Alguém que ainda gostaria que "o mundo fosse perfeito e todas as pessoas felizes"
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Poema para marcar a volta ao BLOG
Há tempos não ando por aqui
Trazendo o gosto estúpido e amargo das minhas desilusões...
Que são tantas que já nem sei...
Que de tão doloridas e fétidas,rasgam minha alma e apodrecem meus sentidos.
Não conjugo mais verbos quando preciso "estar"
Não vivo mais a intesidade de sentimentos que já foram bons
Meu coração se vai prá qualquer canto que não exista o hoje.
Corre por entre esperanças que já estão mortas.
Mas afinal quem realmente está morto ?
Não consigo distinguir a alma do corpo e vai tudo num momento só.
Vida ?...Faz-me rir teus encantos,tuas armadilhas
Morte ? Não sei...
Christianne Rodrigues
Trazendo o gosto estúpido e amargo das minhas desilusões...
Que são tantas que já nem sei...
Que de tão doloridas e fétidas,rasgam minha alma e apodrecem meus sentidos.
Não conjugo mais verbos quando preciso "estar"
Não vivo mais a intesidade de sentimentos que já foram bons
Meu coração se vai prá qualquer canto que não exista o hoje.
Corre por entre esperanças que já estão mortas.
Mas afinal quem realmente está morto ?
Não consigo distinguir a alma do corpo e vai tudo num momento só.
Vida ?...Faz-me rir teus encantos,tuas armadilhas
Morte ? Não sei...
Christianne Rodrigues
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