De vez em quando fujo de mim e me perco nas estradas que não dão em nada.
Mas sempre volto...É fato !
Porque saio ainda acorrentada a um nada, e a cada vez esse elo diminui meus limites.
Se asas eu tivesse,tudo seria diferente.
Se sonhar eu soubesse,minha realidade seria outra.
Parto de tempos em tempos prá me machucar e despedaçar uma vida inteira.
Volto na calada da noite, onde ninguém me vê, ninguém me escuta.
Porque volto sem nada,sem alma...triste.
Mas é necessário fugir de mim,porque eu também não me basto
Não vivo o que me basta,não desejo o que me cabe
Então tenho que fugir de vez em quando, a procura de um porto que me detenha
A procura de uma alma que há tempos fugiu do meu corpo
Christianne Rodrigues
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