Tenho guardado muita coisa dentro de mim
E tenho encontrado infinitos espaços vazios,nessa contradição absurda e torta que passou a ser a minha vida.
Não consigo mais fugir de mim e ir para qualquer lugar que não seja denro de mim mesma...Procuro um abrigo que não encontro em lugar nenhum e tenho pena das minhas desilusões.
Isso tudo me faz morrer...Eu morro lentamente na calada da noite,quando ninguém me vê.
Desejo o que já não me alegra e vivo para dizer por aí que vivo...Acompanho os passos das pessoas que caminham de um lado a outro, e eu acabo me misturando nesse bailado complicado de se dançar,dançando a música da vida infeliz.
Uma hora sei que vou sorrir...Mas creio que já não terá mais graça tudo o que eu fizer ou o que disser,ou o que eu ouvir...
Se estou presa nessa alma infeliz ,que me acompanha e que chora nas noites estúpidas de um silêncio ensurdecedor,porque não me guiar de vez para um vale gélido onde não mais sentirei o que sinto agora ?
Meu destino já é selado prá viver e morrer....Ah! morrer...MORRER DE AMOR...
Minha sina já foi posta prá fora há muitos outros anos, de que seria sempre assim,uma louca a vagar entre os demais que se acham normais.
Eu não tenho motivos prá sentir o que sinto,mas também não encontro detalhes que possam me fazer feliz.
Talvez por isso eu sigo assim sempre....E quando penso que estou feliz é a mais pura agonia escondida em máscaras coloridas.
O que me resta de bom são meus escritos e talvez ninguém nunca irá enteder o que realmente quero deixar neles contidos...
Talvez nunca ninguém vai entender a minha dor...Porque é uma dor de agonia,de uma alma encolhida que cansou de se iludir com o amor...
E o que restará a uma alma assim, se o amor é o alimento da alma ?
Christianne Rodrigues
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